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05 maio 2010

Bom Exemplo!!!

Imagine uma casa em que todos os cômodos, menos os quartos, são tomados por livros e brinquedos. Uma casa com duas cozinhas, a primeira delas ocupada por uma biblioteca; a outra, por uma brinquedoteca. A sala de jantar e a garagem são usadas como salas de estudos. A sala de visitas, como pinacoteca.
Essa casa existe e fica na periferia de Arapiraca, em Alagoas. “Hoje, para os seus dez moradores, a casa “tradicional” se resume só os quartos, por enquanto”, diz Maria das Neves da Silva, servidora pública municipal e mãe de Clarinha Gonçalves (acima, na foto principal), a maior responsável pela “redecoração” dos ambientes. Foi por causa da paixão de Clarinha pelos livros que a família começou, até meio sem saber o que estava fazendo, o projeto de transformar a casa numa biblioteca infantil.
- Com cinco meses, ela já dedicava uma atenção especial aos livros. Pouco antes de completar quatro anos, pegava os livros e “lia” pausadamente, como se já fosse alfabetizada. Isso fez com que o pai, a avó e outros membros da família começassem a dar livros de presente - relembra Maria das Neves.
As atividades da biblioteca tomam todos os espaços da casa. Até o jardim. Inaugurada há dois anos, a biblioteca serviu também para facilitar a interação de Clara com os amiguinhos. - Os coleguinhas dela vinham aqui em casa para brincar e, quando chegavam, Clara estava lendo. ‘Volte depois’, eu dizia. Uma amiguinha dela dizia que ‘a Clara só quer brincar de escola’ (risos). O pior é que quando os coleguinhas voltavam ela ainda estava lendo! Então resolvemos pedir para eles entrarem e começarem a ler também - conta a mãe de Clara. Hoje com 10 anos, a pequena Clara adora a “casa diferente” que tem. Lê cerca de 20 livros por mês. Gosta muito da Coleção do Querido Diário Otário (12 edições) e dos gibis da Turma da Mônica. - A minha casa é muito legal, assim diferente. Gosto muito da biblioteca e da brinquedoteca. Meus amigos também. Eles não lêem tanto quanto eu, mas também gostam de ler e de vir aqui - conta Clarinha.
Fontes: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Cultura&vCod=72630
http://iurirubim.blog.terra.com.br/2009/09/18/al-familia-transforma-casa-em-biblioteca-infantil/

30 setembro 2009

Palestra da Professora Dalgisa Andrade

A formação e a prática do Bibliotecário: um profissional da 
informação

Profa. Msc. Dalgiza Andrade Oliveira
Curso de Biblioteconomia da UFAL

BIBLIOooooquê?

Quero ser um bibliotecário (a)???
Biblioteconomia:
É a ciência que estuda os aspectos do uso e da
disseminação da informação por meio de serviços e produtos
informacionais. Dentre alguns aspectos referentes à sua
prática, destacam-se:
  • Análise;
  • Planejamento;
  • Implementação;
  • Organização;
  • Administração.
Atividades que podem ser desempenhadas em espaços
como: bibliotecas, centros de documentação, serviços,
sistemas e centros de informação além de ambientes virtuais.

Bibliotecário :

Disponibilizam informação em qualquer suporte; gerenciam unidades como bibliotecas, centros de documentação, centros de informação e correlatos, além de redes e sistemas de informação. Tratam tecnicamente e desenvolvem recursos informacionais; disseminam informação com o objetivo de facilitar o acesso e geração do conhecimento; desenvolvem estudos e pesquisas; realizam difusão cultural; desenvolvem ações educativas. Podem prestar serviços de assessoria e consultoria. (CBO, 2009).


Reflexão
As carreiras ou profissões são tipos de atividade humana, de que, pelo visto, a sociedade necessita. E, um deles, há cerca de dois séculos é o do bibliotecário. (ORTEGA Y GASSET, 2006).
Histórico:

Como atividade prática, advém da transmissão de conhecimento por meio da oralidade/invenção da escrita; Como campo científico, a contar do século XIX;
Como uma profissão situada no campo informacional, a partir da segunda guerra mundial.

Expectativas em relação aos egressos:

Atuar crítica, criativa e eficientemente na identificação de demandas por informações de qualquer natureza e nível de complexidade, propondo soluções que conduzam à conscientização do seu valor na sociedade.
Realizar o processamento de informações de qualquer natureza e em diferentes documentos e suportes de registro, mediante a aplicação de conhecimentos teórico-práticos de coleta, tratamento e difusão, apoiado nas tecnologias disponíveis.


gerenciar serviços e recursos informacionais, através das ações de planejamento, organização, administração e assessoria e de prestação de serviços em redes e sistemas de informação.
monitorar e apoiar o desenvolvimento social e os avanços científicos e tecnológicos, através de ações culturais e domínio da metodologia de pesquisas relacionadas ao uso e ao comportamento da informação.


Habilidades gerais projetadas:

gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulgá-los;
formular e executar políticas institucionais;
elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos;
utilizar racionalmente os recursos disponíveis;
desenvolver e utilizar novas tecnologias;


traduzir as necessidades de indivíduos, grupos e comunidades nas respectivas áreas de atuação;
desenvolver atividades profissionais autônomas, de modo a orientar, dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos técnicos e pareceres;
responder as demandas sociais por informação produzida pelas transformações tecnológicas que caracterizam o mundo contemporâneo

Habilidades específicas projetadas:

interagir e agregar valor aos processos de geração, transferência e uso da informação, em todo e qualquer ambiente;
trabalhar com fontes de informação de qualquer natureza;
qcriticar, investigar, propor, planejar, executar e avaliar recursos e produtos de informação;
processar a informação registrada em diferentes tipos de suportes, mediante a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos de coleta, processamento, armazenamento e difusão da informação;
realizar pesquisas relativas a produtos, processamento, transferência e uso da informação.

O contexto da informação

dar forma, colocar em forma, criar representar, construir uma idéia.
conhecimento registrado sob as mais diversas formas (escrita, oral, gestual, audiovisual e digital) mediante linguagens articuladas (símbolos alfabéticos, numéricos e alfanuméricos.
produto de uma prática social que envolve ações de representação de sentidos (emissão de mensagens) e de atribuição de sentidos (recepção, compreensão e assimilação de mensagens recebidas).
representar, comunicar e atribuir sentidos, tendo em vista o conhecimento

Direito à informação:
todo indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica no direito de não ser censurado pelas suas opiniões, e o de procurar, receber, sem considerações de fronteiras, as informações e as idéias, por qualquer meio de comunicação (Art. 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanas. ONU, 1948).

A realidade do estado de Alagoas
Área (km²)
27.767,661Número de Municípios
102População Estimada 2005
3.015.912 Fonte: Governo do Estado de Alagoas

A realidade social de Alagoas e o compromisso da UFAL

A presença da Universidade Federal de Alagoas - UFAL no território alagoano, por meio de suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência, representa importante vetor de desenvolvimento de Alagoas, sobretudo por se tratar de um dos Estados que apresenta maiores indicadores de desigualdades do Brasil. Mas, ao mesmo tempo, significa enfrentar enorme desafio para exercer plenamente a sua missão social neste contexto periférico, de grandes limitações e precariedades. Este cenário é evidenciado por indicadores sociais e econômicos preocupantes, como exemplificam alguns deles apresentados a seguir:


Indicadores

Índice de Desenvolvimento Humano – IDH: 0,677 (IPEA, 2005) – o pior do Brasil;
Renda per capita: US$ 2.332,10 (IBGE-BACEN, 2006);
Miserabilidade: 47% da população sobrevivem com renda abaixo de R$ 88,00 por pessoa. (FGV, Mapa do Fim da Fome em Alagoas, 2003); 48% da população recebe o Bolsa-família;
Estado com maior proporção de pobres do Brasil: 62% (IPEA, 2004);

Concentração de renda (Gini = 0,571), a maior do Brasil;
Acesso à água encanada: 48,80%: (SNIS/CASAL, 2006) a segunda menor do país;
Coleta e tratamento de esgoto: 30,5%, (PNAD, 2005);
Trabalho infantil não remunerado: 71,9% do total de crianças em trabalho, de 5 a 17 anos; (IBGE-PNAD, 2001);
Analfabetismo: 25,20% (PNAD, 2008).

Reflexões
Entretanto, trata-se de um dos menores Estados brasileiros - com 27.818,5 km2 e 3.037.103 habitantes estimativa (IBGE, 2008) – fato que poderia beneficiá-lo, por sua menor escala física de problemas. Além disso, apresenta grandes potencialidades naturais (patrimônio ambiental), sociais (diversidade, patrimônio cultural, população cordial e trabalhadora) e econômicas (recursos naturais, agroindústrias, razoável infra-estrutura física).
São potencialidades pouco ou inadequadamente exploradas, revelando um quadro persistente de exclusão social, econômica e política, marcado, especialmente, pelo baixo grau de escolaridade e baixa qualificação profissional dos seus habitantes, o que reforça a falta de oportunidades para a maioria e ressalta o papel da educação como estratégia de mudança. (RELATÓRIO, 2008)

E os Bibliotecários (as)?
Mediadores da informação
Agentes possibilitadores de transformações sociais
Papel pedagógico
Função social por meio de sua ação profissional
Responsabilidade comunitária e social



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