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30 maio 2017

Falta Representatividade

É chocante saber que em pleno século 21 ainda existam escola sem bibliotecas. É igualmente impactante saber que existem bibliotecas escolares sem a presença de um (a) bibliotecário (a). É estarrecedor constatar que o puder público e profissionais da área da educação desconheça esse profissional. Será que políticos e os professores de escolas do ensino fundamental são assim tão desinformados, ou somos nós que não estamos sabendo criar ações e comportamentos que nos façam ganhar a visibilidade necessária?

Vejamos uma matéria do UOL, intitulada "PARA DAR VIDA ÀS BIBLIOTECAS ESCOLARES - ESPAÇOS NEM SEMPRE SÃO BEM APROVEITADOS NAS REDES DE ENSINO. SEMINÁRIO NO RECIFE VAI DISCUTIR COMO DINAMIZAR AS BIBLIOTECAS"


A autora da matéria, Margarida Azevedo, reconhece que a Escola Municipal do bairro de Tejipió, na Zona Oeste do Recife, está alojada numa sala com ar-condicionado, repleta de livros, mas é como se não existisse. Daí ela comenta... "Falta quem organize o local e o torne atrativo para os alunos". É como se qualquer pessoa pudesse chegar lá e realizar uma mágica. Onde fica a valorização do profissional? Ela continua... "Ressaltar a importância das bibliotecas escolares como instrumento de formação de leitores é uma das propostas de um seminário que começa segunda-feira, no Recife, com a participação de 200 professores de colégios municipais e estaduais da capital pernambucana". Você não leu errado - são duzentos professores. Cadê os bibliotecários nessa história?

Margarida ainda destaca a fala da coordenadora pedagógica da escola, Tânia Rodrigues... "Material não falta. Dispomos de muitos livros. O nosso desafio é ter uma pessoa para organizar a biblioteca. Há uma professora, que por problemas de saúde não pode estar em sala de aula, designada para lá, mas ela sempre está de licença médica". Desafio: Ter uma pessoa - não um (a) bibliotecário(a) para organizar. Uma professora doente não pode mais lecionar, mas ficar na biblioteca, pode. Subentende-se que o problema é só a falta de saúde, pois se não fosse esse fato, ela estaria apta para organizar o local e fazer o papel do bibliotecário escolar/cultural.

A autora ressaltou ainda que a secretaria de educação do Recife, prometeu verificar a situação da Escola Municipal de Tejipior para indicar uma outra pessoa para assumir a biblioteca. Novamente um órgão público não tem o conhecimento de que não se pode colocar qualquer pessoa para organizar e dinamizar uma biblioteca. Como é possível isso? Sempre reclamamos que somos reconhecidos como aquele profissional que somente atua em bibliotecas - e ficamos chateados com isso. E quando o problema é não ser conhecido de forma nenhuma? 

Aqui tem a reportagem completa. Você constatará que em nenhum momento o nome BIBLIOTECÁRIO (A) foi citado. Não basta ser saudável ou ter boa vontade. Tem que está apto para assumir o cargo. Ter que ser qualificado profissionalmente. Tem que ter cursado biblioteconomia e possuir registro no Conselho Regional de Biblioteconomia - CRB4. Falando em CRB4, cadê o órgão para autuar esse escola? Se a escola já tivesse sido advertida, com certeza a reportagem teria um teor diferente.

Mas nem tudo está perdido! durante minha pesquisa para obter respaldo para esse post, me deparei com uma reportagem da Folha PE, que fala sobre o Seminário supracitado aqui. Descobri que o mesmo encontra-se em sua 2ª edição, que começou ontem 29/05 e se estenderá até o mês de novembro. O melhor de tudo é que terá uma bibliotecária como palestrante, a especialista em bibliotecas da Secretaria de Educação de Campinas (SP), Gláucia Mollo... Salve! Viva! Palmas! 

Gláucia Maria Mollo
Orientadora Pedagógica da Rede Municipal, com Licenciatura em Pedagogia, Bacharelado em Biblioteconomia e Mestre em Biblioteconomia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Foi Coordenadora das Bibliotecas Escolares da Rede Pública Municipal (de 1993-1997), Coordenadora das Bibliotecas Públicas Municipais (de 1996-2003) e Coordenadora do Comitê do Programa Nacional de Leitura (PROLER) do município de Campinas (de 1998-2005). Atualmente é responsável pelo Projeto Leitura em Movimento da Secretaria Municipal de Cultura (desde 2001), especialista que ministra cursos de Auxiliar de Biblioteca junto ao Projeto Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso (desde 2005) e é Votante da Fundação do Livro Infantil e Juvenil (desde 1999).

26 maio 2017

Técnico em Biblioteconomia - Regulamentação


A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta quarta-feira (24), propostas que regulamentam entre outras a profissão de técnico em biblioteconomia. O PLC 15/2017 estabelece que, para exercer as atividades de técnico em biblioteconomia, o profissional deverá ter diploma de nível médio expedido no Brasil por escolas oficiais ou reconhecidas; ou expedido por escola estrangeira, revalidado no Brasil.  Atualmente, apenas aqueles que possuem curso superior na área têm sua atividade regulamentada.

O autor da proposta, deputado Jose Stédile (PSB-RS), explica que a iniciativa vem somar-se aos esforços políticos do governo federal para viabilizar a implantação de, no mínimo, uma biblioteca pública em cada cidade brasileira até o ano de 2020. A relatora foi a senadora Regina Sousa (PT-PI).

Na falta de graduados em número suficiente para assumir a função, o deputado lembra que cresce a procura por profissionais de nível médio para atender as bibliotecas ou os centros de documentação e informação, públicos ou privados, na rede escolar ou universitária, nas instituições culturais, no âmbito comunitário, nas indústrias e outros. Por isso, considera necessário atualizar a legislação para permitir a atuação dos técnicos.

O técnico em biblioteconomia vai auxiliar nas atividades e serviços concernentes ao funcionamento de bibliotecas e outras atividades de documentação e informação; e auxiliar no planejamento e desenvolvimento de projetos que ampliem as atividades de atuação sociocultural das instituições em que atuam. Para exercer a atividade, além do diploma, o profissional deverá ter registro e estar em dia com suas obrigações junto ao Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB). O técnico também deverá estar sob a supervisão de bibliotecário com registro no CRB.

A proposta segue para avaliação do Plenário

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